História das copas: o cão que achou o troféu da copa

 



👀A história de Pickles, o cão que achou a taça da copa do mundo roubada 


👀Aproveitando que a Copa do Mundo está próxima, esse blog hoje  contará uma história muito interessante sobre o roubo da taça do Mundial de 1966. 
👉Veja a seguir: como um cãozinho fofo ajudou a encontrar o troféu mais cobiçado da época. 

O herói 

A história da copa de 1966 

Em 1966, a Copa do Mundo finalmente foi disputada na Inglaterra, país que deu origem ao futebol. A oitava edição do torneio teve como sede as cidades de Londres, Birmingham, Liverpool, Manchester, Middlesbrough, Sheffield e Sunderland Tudo começou na escolha de qual país iria sediar o torneio. Naquela década, o inglês Arthur Drewry era o presidente da FIFA e o principal responsável pela decisão. Coincidentemente, seu país de origem foi eleito, vencendo uma disputa contra a Alemanha e Espanha. Antes do início das votações, os espanhóis deram um passo atrás e desistiram da candidatura. Os alemães permaneceram até o final e perderam por um placar apertado de 34 a 27. O evento realizado entre 11 e 30 de julho foi marcado pelo título inédito da seleção inglesa com um gol irregular, mas que consagrou uma boa campanha. A história da Copa de 1966 teve ainda episódios que chamaram a atenção, como o mundial com maior número de participantes até o momento, o boicote das seleções africanas nas fases classificatórias e também pela eliminação do favorito Brasil na primeira fase. Mas, em meio a tantas polêmicas, o acontecimento que teve a maior repercussão foi o ato heroico de Pickles, o cão que encontrou a taça Jules Rimet que havia sido roubada. 



A taça 

 A taça Jules Rimet simbolizava Niké, conhecida como a deusa grega da vitória. Foi feita com asas estilizadas e com os braços erguidos segurando uma copa de oito lados. Esta estrutura ficava fixada em uma base de mármore, que era utilizada para gravar os nomes das seleções campeãs. Media 35 centímetros de altura e pesava cerca de 3,8 quilos. 

O roubo da taça 

Antes mesmo do início do torneio uma grande decepção marcou a Copa do Mundo de 1966. O troféu Jules Rimet, confeccionado pela FIFA e futuramente concedido ao vencedor da atual edição, foi roubado no dia 20 de março do mesmo ano. Felizmente, a taça foi encontrada sete dias depois por um cão mestiço da raça Collie, chamado Pickles, que tornou-se rapidamente uma celebridade mundial. A associação de Futebol da Inglaterra havia recebido a taça no mês de janeiro, pouco tempo antes da realização da competição, que aconteceria em julho. Em março, o desejo de consumo de todos atletas foi exposto para o público em Londres, na Igreja Metodista Westminster Central Hall. No dia 20, ladrões aproveitaram uma distração dos seguranças e efetuaram o roubo do troféu, que era feito com ouro e avaliado em torno de três mil libras na cotação da época. A responsabilidade pela busca imediata foi da Polícia Metropolitana de Londres, conhecida como Scotland Yard. Dias depois, o caso foi repassado para uma divisão especializada em roubos, nomeada como Flying Squad. Em seguida, foi enviado a um diretor da Associação de Futebol Inglesa um pedido de resgate no valor de 15 mil libras por um homem que se identificou como Jackson. O encontro com Jackson não foi suficiente para recuperar a taça, pois a pessoa enviada era um intermediário do negócio, que tinha apenas a função de receber o dinheiro e, portanto, não possuía participação total no furto. Jackson, que na verdade se chamava Edward Betchley, foi preso porém a taça continuava desaparecida. 

A descoberta de Pickles 

Foi nesse momento que apareceu o herói da Copa. O cachorro Pickles passeava com seu tutor, David Corbett, quando farejou um arbusto que continha um embrulho enrolado em folhas de jornal, em um subúrbio localizado no sul de Londres. Corbet disse que rasgou um pedaço do embrulho e viu escrito Brasil, Alemanha e Uruguai, os países que já haviam erguido esse troféu em Copas anteriores. O homem foi até a delegacia entregar a taça, e após alguns interrogatórios foi liberado. Não demorou muito tempo para que Pickles se tornar um ícone nacional. A gratificação pelo ocorrido foi tão grande que o cão recebeu uma recompensa de ração grátis por um ano. Além disso, foi homenageado diversas vezes, participou de filmes, de programas de televisão e ainda foi convidado para o jantar de celebração. Pickles também recebeu uma medalha de prata da Liga Nacional de Defesa Canina e uma gratificação no valor de cinco mil libras, utilizadas pelo seu tutor para investimento em uma casa. Infelizmente, essa não foi a única vez na história do futebol em que a Jules Rimet foi roubada. 


O segundo roubo da taça


No dia 19 de dezembro de 1983, a taça foi roubada da sede da Confederação Brasileira de Futebol, no Rio de Janeiro, e nunca mais foi encontrada, talvez devido a ausência de um outro cãozinho - caça - troféu.

                                           Fotos: BBC

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