Os 60 clubes presentes nas três principais divisões do Campeonato Brasileiro de 2022 têm R$ 829 milhões em dívidas abertas com a União Federal. De forma precisa, R$ 829.460.806, com redução de 75,1 mi sobre 2021 (-8,3%). Não só porque alguns clubes pagaram parte de suas contas, mas sobretudo pelo rebaixamento do Santa Cruz à Série D.
Assim, o tricolor pernambucano, que tem R$ 57,4 milhões em pendências, saiu do recorte – em tese, apareceria em 6º lugar nesta lista. Os números estão à disposição através do aplicativo “Dívida Aberta”, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). A consulta pública lista todos os contribuintes com dívida ativa junto à União e com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
No primeiro ano do app, em 2020, o maior devedor era o Cruzeiro, com R$ 261,6 mi, mas o clube mineiro firmou um acordo com a PFGN e conseguiu um desconto considerável – sobre encargos, juros e multas. Assim, parcelou R$ 182 milhões em 145 parcelas (!). É preciso pontuar isso pois a raposa, que virou uma sociedade anônima do futebol (SAF), deve R$ 1 bilhão ao todo.
Os dez maiores devedores entre as Séries A, B e C de 2022
1º) R$ 198.217.578 – Vasco (RJ), +78,5 mi (B)
2º) R$ 159.422.484 – Guarani (SP), +7,1 mi (B)
3º) R$ 93.258.315 – Sport (PE), +21,9 mi (B)
4º) R$ 82.512.840 – Náutico (PE), +2,3 mi (B)
5º) R$ 60.860.638 – Figueirense (SC), +10,8 mi (C)
6º) R$ 38.804.126 – Fluminense (RJ), -86,3 mi (A)
7º) R$ 38.355.683 – Botafogo (RJ), +4,5 mi (A)
8º) R$ 35.487.105 – Avaí (SC), +24,9 mi (A)
9º) R$ 23.657.511 – Vitória (BA), +19,1 mi (C)
10º) R$ 19.399.144 – Vila Nova (GO), +13,4 mi (B)
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