Ele formou - se em Direito, como jogador de futebol brilhou no Botafogo, jogou também no Vasco, Boca Juniors, Santos, América/RJ, e ainda foi atleta da Seleção, mas nunca jogou uma Copa, ele foi Heleno de Freitas (São João Nepomuceno, 12 de fevereiro de 1920 — Barbacena, 8 de novembro de 1959) foi um futebolista brasileiro. Atuava como centroavante, considerado o primeiro "craque problema" do futebol brasileiro.
Advogado, boêmio, catimbeiro, boa vida, irritadiço, galã, Heleno era homem de boa aparência, mas quase intratável. Depois de treze anos jogando futebol, entrou para a história como um dos maiores craques do futebol sul-americano. Com um 1,82 metros de altura, Heleno era um centroavante irrequieto, brigador e de boa técnica. Heleno começou a carreira como meio campista.
Geninho, ex-companheiro de Botafogo descreveu o estilo de jogo de Heleno: “Heleno buscava a bola bem além do meio-campo e estava sempre em posição de recebê-la. Sabia distribuir muito bem.
Mesmo marcado, de costas para o gol, sabia como chutar. Não me lembro de ninguém, na década de 1940, praticando esse tipo de jogo.”
No Campeonato Sul-Americano de Futebol de 1945 formou um quinteto de ataque famoso com Zizinho, Jair da Rosa Pinto, Tesourinha e Ademir de Menezes, considerado por Obdulio Varela o melhor da história da seleção.
Em 1948, ao deixar o Botafogo anunciou que encerraria a carreira e não pretendia disputar a Copa do Mundo de 1950, Heleno, no entanto, voltaria ao Brasil onde teria uma passagem polêmica pelo Vasco treinado por Flávio Costa.
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Heleno não disputou a Copa do Mundo de 1950.
Algumas fontes afirmam que a FIFA teria vetado sua convocação por ele atuar na liga colombiana, não reconhecida pela entidade mundial. Outras creditam a ausência aos seus constantes atos de indisciplina.