O que a CPI fez de bom ao nosso futebol ?

 Esse intrépido e incauto blogueiro acompanhou bem de perto ''a primeira CPI do futebol'' entrevistei Alvaro Dias diversas vezes, mas o que a CPI fez de bom ao nosso futebol ? Presidente da extinta CPI do Futebol, que investigou irregularidades envolvendo transações de jogadores por clubes brasileiros, o líder do PSDB, Alvaro Dias (PR), divulgou numa sessão no Senado em 2011 dados da Receita Federal segundo os quais as informações apuradas pela comissão resultaram no resgate de R$ 129,4 milhões aos cofres públicos. 

 
“São recursos oriundos de crimes contra o sistema tributário nacional praticados por clubes, dirigentes, empresários de jogadores e até técnicos de futebol que foram alcançados pela CPI do futebol. Recursos que voltaram para os cofres da União”, discursou Dias. O G1 procurou a assessoria da Receita Federal para confirmar as informações, mas ainda não havia obtido resposta até a última atualização desta reportagem. Os dados, segundo o senador, foram repassados pela Receita Federal em um memorando de 15 de abril deste ano. 

Em um dos parágrafos, o texto registra que o órgão realizou 40 procedimentos de fiscalização a partir do relatório da CPI, aprovado em 6 de dezembro de 2001, recomendando o indiciamento de 17 envolvidos em irregularidades. No relatório, a CPI apontou existência de crimes como evasão de divisas e lavagem de dinheiro supostamente praticados por dirigentes brasileiros. A CPI do Futebol atuou entre 2000 e 2001 quebrando sigilos de dirigentes de clubes e agentes de jogadores. 

 “Quanto às providências adotadas, informa-se que, conforme consulta aos sistemas informatizados desta secretaria, foram realizados 40 procedimentos fiscais em decorrência da CPI do Futebol, sendo 24 procedimentos de fiscalização e 16 procedimentos de diligências, cujo resultado alcançou o montante de R$ 129.400.386,04”, registra o memorando da Receita.

 Embora o senador sustente que os recursos foram devolvidos aos cofres da União, a Receita Federal não confirma que o dinheiro entrou, de fato, nos cofres do governo. Por telefone, a assessoria do órgão informou ao G1 que precisaria investigar o caso para apurar qual o destino dos recursos identificados a partir das diligências do órgão. 

O site G1 procurou a assessoria da Receita Federal para confirmar as informações, mas ainda não havia obtido resposta até a última atualização desta reportagem. Os dados, segundo o senador, foram repassados pela Receita Federal em um memorando de 15 de abril deste ano. Em um dos parágrafos, o texto registra que o órgão realizou 40 procedimentos de fiscalização a partir do relatório da CPI, aprovado em 6 de dezembro de 2001, recomendando o indiciamento de 17 envolvidos em irregularidades. 

 No relatório, a CPI apontou existência de crimes como evasão de divisas e lavagem de dinheiro supostamente praticados por dirigentes brasileiros. A CPI do Futebol atuou entre 2000 e 2001 quebrando sigilos de dirigentes de clubes e agentes de jogadores. 

 “Quanto às providências adotadas, informa-se que, conforme consulta aos sistemas informatizados desta secretaria, foram realizados 40 procedimentos fiscais em decorrência da CPI do Futebol, sendo 24 procedimentos de fiscalização e 16 procedimentos de diligências, cujo resultado alcançou o montante de R$ 129.400.386,04”, registra o memorando da Receita.

 Embora o senador sustente que os recursos foram devolvidos aos cofres da União, a Receita Federal não confirma que o dinheiro entrou, de fato, nos cofres do governo. Por telefone, a assessoria do órgão informou ao G1 que precisaria investigar o caso para apurar qual o destino dos recursos identificados a partir das diligências do órgão. Embora forneça o resultado das fiscalizações, a Receita afirmou que não poderia fornecer ao líder do PSDB detalhes das investigações sobre clubes e cartolas brasileiros, pois o repasse de documentos poderia violar o sigilo fiscal dos envolvidos. 

 O líder do PSDB apresentou os dados na tribuna do Senado nesta segunda para afirmar que as CPIs “dão resultado” e precisam ser valorizadas, “É preciso que valorizem a comissão parlamentar de inquérito.” Dias defendeu a instalação de uma CPI mista para investigar fraudes no Sistema Único de Saúde (SUS).

 "Estamos devendo muito à população, e não há o que justifique a não instalação de uma CPI para investigar o caos na saúde", discursou o senador. Embora forneça o resultado das fiscalizações, a Receita afirmou que não poderia fornecer ao líder do PSDB detalhes das investigações sobre clubes e cartolas brasileiros, pois o repasse de documentos poderia violar o sigilo fiscal dos envolvidos. 

 O líder do PSDB apresentou os dados na tribuna do Senado nesta segunda para afirmar que as CPIs “dão resultado” e precisam ser valorizadas, “É preciso que valorizem a comissão parlamentar de inquérito.” Dias defendeu a instalação de uma CPI mista para investigar fraudes no Sistema Único de Saúde (SUS).

 "Estamos devendo muito à população, e não há o que justifique a não instalação de uma CPI para investigar o caos na saúde", discursou o senador.
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Parte 2: Em 2015 iniciou - se uma segunda CPI do Futebol. Entre os convidados, até Evandro Carvalho

Um bom resultado da II CPI da bola foi que de acordo com provas trazidas, ficou evidente que a ISE, que controla os amistosos da Seleção é uma empresa fantasma, que só existe para a CBF. 

A empresa tem apenas uma caixa postal, nas Ilhas Cayman, subcontratando outra empresa para a operacionalização dos jogos. 

Espera-se que a comissão investigue a fundo a estrutura do futebol no país, do topo à base. A lista é encabeçada pelo ex-presidente da CBF, José Maria Marin, preso na Suíça após a investigação do FBI sobre as ações da Fifa. 

A médio prazo, o foco deve ir além da confederação. Ainda não há data, mas os 27 presidentes de federações estaduais serão chamados ao Congresso. Inclusive Evandro Carvalho, da FPF.




Em  poucos, a CPI do Futebol começou a ganhar corpo em Brasília. Na primeira audiência sobre o assunto no Senado, foram ouvidos os jornalistas Juca Kfouri, José Cruz e e Jamil Chade, com depoimentos sobre os contratos da CBF, sobretudo o acordo para a realização de amistosos internacionais, com a empresa ISE. 
Após os documentos apresentados, o senador Romário, presidente da comissão parlamentar de inquérito, já disparou.

“Pelas provas trazidas, fica evidente que a ISE, que controla os amistosos da Seleção é uma empresa fantasma, que só existe para a CBF.”

A empresa tem apenas uma caixa postal, nas Ilhas Cayman, subcontratando outra empresa para a operacionalização dos jogos. Espera-se que a comissão investigue a fundo a estrutura do futebol no país, do topo à base. A lista é encabeçada pelo ex-presidente da CBF, José Maria Marin, preso na Suíça após a investigação do FBI sobre as ações da Fifa. 

A médio prazo, o foco deve ir além da confederação. Ainda não há data, mas os 27 presidentes de federações estaduais serão chamados ao Congresso. Inclusive Evandro Carvalho, da FPF.

“Eu acredito que todos eles (presidentes das federações) virão aqui bastante satisfeitos, pois eles vão nos ajudar, vão mostrar um pouco o que eles vem fazendo no futebol e pelo futebol nos últimos anos”.

O Baixinho justifica que como se trata de um convite, ninguém é obrigado a ir…

Vale lembrar que esta é segunda CPI do Futebol. Em 2001, a investigação focou o contrato de US$ 160 milhões entre CBF e Nike, assinado em 1996. 

Só que a apuração se transformou num papelão, tendo tempo até, em um dos interrogatórios, para questionar a marcação em Zidane na final do Mundial de 1998. Relembre o episódio, e o autor da pergunta, clicando aqui.

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Nunca é demais lembrar que esta é segunda CPI do Futebol. Em 2001, a investigação focou o contrato de US$ 160 milhões entre CBF e Nike, assinado em 1996.

 Só que a apuração se transformou num papelão, tendo tempo até, em um dos interrogatórios, para questionar a marcação em Zidane na final do Mundial de 1998. 

POR G1 e Ibs
PESQUISA: MAGNO MOREIRA