Maratona, mais que uma corrida

 

Os fantásticos resultados obtidos nas provas de atletismo possuem uma explicação histórica: são a consequência do saltar, correr, lançar e arremessar, gestos naturais que são realizados naturalmente pelo homem desde a pré-história. 

 A corrida era usada como uma forma de sobrevivência, seja para fugir e não se tornar a caça ou para correr atrás da caça. Contudo, os primeiros relatos oficiais de corridas de rua vêm da Inglaterra, no século 18. Em seguida, a atividade expandiu-se para outros países da Europa e para os Estados Unidos. 

 Entre as corridas realizadas atualmente, a Maratona é, sem dúvida, a mais praticada e surgiu de forma muito curiosa. Segundo a lenda, em 490 a.C., um soldado teria corrido 40 quilômetros com o objetivo de chegar em Atenas para dar a notícia da vitória dos gregos sobre os persas na Batalha de Maratona. 

 Outro fato da história diz que a maratona teve seu percurso aumentado em 2.195 metros, tornando-se 42.195 metros no total, por solicitação da rainha da Inglaterra. Em uma das edições dos jogos na capital Inglesa, ela pediu em cima da hora que a largada fosse realizada em frente ao castelo. A maratona é considerada uma prova olímpica desde a primeira edição dos Jogos, realizado em Atenas no ano de 1896. Com o sucesso nas olimpíadas a atividade ganhou um grande impulso. 

No entanto, foi somente a partir da década de 1970 que milhares de pessoas começaram a correr nas ruas, praias, parques pelo mundo afora. 

 Nos jogos olímpicos de Paris 2024, caso a data seja mantida em função da pandemia que alterou o calendário dos jogos de Tokyo, a maratona olímpica dará direito aos meros mortais de participar junto com os melhores atletas do mundo, tornando-se a única prova olímpica com essa participação do público.

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Pesquisa: Magno Moreira e Marlon Felipe S. de Moraes