Figura: Ademir da Guia

O homenageado desta postagem é o ex craque do Palmeiras, conhecido como ''O DIVINO''

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Ademir Ferreira da Guia (Rio de Janeiro, 3 de abril de 1942) é um ex-futebolista brasileiro, considerado pela torcida e pela imprensa o maior ídolo da história do Palmeiras, no qual foi titular absoluto por mais de dezesseis anos, durante a época da chamada "Academia", onde era o craque e a figura central. 


É o jogador que mais vezes vestiu a camisa alviverde em todos os tempos: 902 jogos. É também classificado pela crítica especializada como um dos melhores jogadores do futebol brasileiro de todos os tempos. Pela classe com que jogava, herdou parte do apelido de seu pai, Domingos da Guia, o "Divino Mestre" e passou a ser chamado de "Divino".
Também é tido como um dos craques mais injustiçados da história do futebol brasileiro, pois durante toda a sua longa carreira, foi convocado apenas 14 vezes para a Seleção e disputou apenas uma partida em Copas do Mundo, a de 1974, quando o Brasil já estava desclassificado, na disputa pelo 3º lugar contra a Polônia, tendo ainda assim sido substituído no intervalo por Mirandinha. 

 Graças a Ademir e aos demais jogadores da Academia, o Palmeiras foi um dos únicos times brasileiros a fazer frente ao Santos de Pelé. Durante a passagem do "Divino" pelo alviverde, o clube paulistano foi pentacampeão brasileiro. Também se não fosse o Palmeiras, o Santos teria sido campeão paulista onze vezes seguidas. Anos depois de ter encerrado a carreira como desportista, Ademir da Guia foi vereador da cidade São Paulo em 2004.

 Concorreu, sem sucesso, a uma vaga de deputado estadual nas eleições em São Paulo em 2014 pelo Partido Republicano Progressista. Ademir da Guia é filho do zagueiro brasileiro Domingos da Guia. 

Alto e esguio, elegante com a bola nos pés, Ademir chegou a atuar como centroavante no início da carreira, mas sempre preferiu o meio-de-campo. 

 Chegou a São Paulo em 1961 vindo do Bangu-RJ, clube que o revelou para o futebol, assim como a seu pai e a seu tio, Ladislau da Guia (até hoje maior artilheiro da história do Bangu, com 215 gols), para jogar no Palmeiras onde permaneceu até encerrar a carreira em 1977. 

 Formou o célebre meio-de campo Dudu & Ademir. Foi cinco vezes campeão Brasileiro, cinco vezes campeão Paulista e tem a impressionante marca de 902 jogos disputados, 153 gols marcados e dezenas de títulos conquistados, entre campeonatos oficiais e torneios amistosos nacionais e internacionais. 

 Em 1984 já aposentado jogou um amistoso festivo pelo Palmeiras. Em 2001, teve sua biografia publicada. Em 2006, foi lançado um documentário sobre a sua carreira, intitulado "Um craque chamado Divino". No dia 25 de outubro de 2014, foi realizado um jogo festivo para 10 mil convidados em homenagem a Ademir da Guia, então com 72 anos de idade. 

A festa fez parte de um evento-teste do Allianz Parque, nova arena do Palmeiras inaugurada oficialmente dias depois. Com a participação de vários ex-jogadores do clube, o evento foi considerado um sucesso. A partida contou com duas equipes do Palmeiras, sendo uma vestida de verde e a outra de branco. O jogo terminou empatado com o placar de 3 a 3, sendo que um dos gols, de pênalti, foi marcado por Ademir, o primeiro da história da nova arena. 

Frases históricas sobre Ademir 

Em 2001, o ex-jogador, craque e corintiano Sócrates escreveu sobre a vida de Ademir da Guia: “ "O futebol nos ofereceu em sua trajetória um grande bailarino, Ademir da Guia, a colocação impecável, a fronte eternamente erguida, a calma irritante, o passe perfeito, a simplicidade dos gestos, o alcance dos passos, a lentidão veloz e o raciocínio implacável ficaram definitivamente em nossa memória. Ademir representou o vértice da serenidade e competência. 

Passeava pelos gramados como um cisne, encantando a todos. Infelizmente, esse arsenal de qualidades nunca foi usado pela seleção brasileira, que, através de seus representantes, não atendia o clamor popular pela sua convocação, sempre excluindo-o. 

A cada convocação, todos esperávamos ansiosos e nos perguntávamos se ele seria parte da lista. Injustiça! É uma honra escrever o prefácio de sua história!" ” 

Em 1975, João Cabral de Melo Neto dedicou-lhe um poema: “ Ademir impõe com seu jogo o ritmo do chumbo (e o peso), da lesma, da câmera lenta, do homem dentro do pesadelo. (...) ” 

Durante a vitoriosa carreira de Ademir, o jornalista Armando Nogueira falou a seguinte frase:''Ademir da Guia tem nome, sobrenome e futebol de craque" 

PESQUISA: MAX SANDERS