A pandemia do novo coronavírus provocou uma avalanche de prejuízos e cancelamentos no esporte. O futebol profissional ficou parado, clubes acumularam dívidas e foram obrigados a renegociar salários para manter o elenco. Nas categorias de base, então, o cenário é ainda pior. Sem a Copinha – principal competição entre jovens do Brasil – e outros torneios, especialistas avaliam as perdas como imensuráveis, a ponto de gerações correrem risco de extinção.
A falta de calendário é preocupação comum a quem atua na formação dos jogadores. Atual campeão brasileiro Sub-20 pelo Atlético-MG, Júnior Chávare explica como o prejuízo pode se tornar uma bola de neve no talento futuro.“É muito significativo, não só pelo cancelamento da Copinha.
Os principais prejudicados são as gerações que nasceram em 2005 e 2006. O processo de transição entre gerações será bem complicado, algumas categorias podem ser dizimadas pela falta de competitividade. Isso porque poderemos ter atletas sem disputar um campeonato por dois anos, isso é irrecuperável”, alerta Chávare, atual gerente de futebol profissional do Bahia.
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