``Di Stéfano, talvez melhor do que Maradona e Mesi``

As cinco Taças dos Campeões Europeus de Di Stéfano | Real Madrid CF
Sou um fanático quando se trata do futebol e sua riquíssima história, lhes apresento agora um craque argentino do passado, minha opinião é que Alfredo Stefano foi até melhor jogador do que seus conterrâneos, Maradona e Messi, 
D Stéfano Laulhé  (Buenos Aires, 4 de julho de 1926 — Madrid, 7 de julho de 2014) foi um futebolista e treinador argentino de origem Italiana, que, além de ter jogado pela Seleção Argentina, jogou também pela Seleção Espanhola.
 
                                                        
É considerado um dos maiores futebolistas da história. Era considerado um jogador brilhante, um dos melhores de todos os tempos para a imprensa mundial. Sua velocidade e a cor dos cabelos lhe renderiam a alcunha de "La Saeta Rubia" ("A Flecha Loira"). Foi de 2000 a 2014 o presidente honorário do Real Madrid,clube cuja história de sucesso confunde-se com a dele: foi com ele em campo que o Real tornou-se o maior vencedor da cidade de Madrid, da Espanha e da Europa. Foi responsável também por alimentar a rivalidade com o Barcelona, que não tinha a mesma expressão.
Ele era presidente honorário também da UEFA, desde 2008. Várias opiniões têm aqueles que foram seus adversários contumazes: Joaquín Peiró, que jogava pelo Atlético de Madrid, afirmou: "Para mim, o número 1 é Di Stéfano. Aqueles que o viram, viram. Aqueles que não o viram, perderam". Helenio Herrera, técnico do Barcelona, declarou que "se Pelé foi o violinista principal, Di Stéfano foi a orquestra inteira". Gianni Rivera e Bobby Charlton, que no início de suas carreiras enfrentaram (e perderam) por seus respectivos clubes (Milan e Manchester United) para La Saeta Rubia e o Real Madrid na Taça dos Campeões Europeus, nos anos 1950, disseram respectivamente que "ele nos enlouqueceu" e "foi o jogador mais inteligente que vi jogar e transpirava esforço e coragem. Foi um líder inspirador e um exemplo perfeito para os outros jogadores".
 
Desnecessário afirmar a opinião de madridistas exaltados: "Ele fez a Espanha torcer pelo Real Madrid. E também foi ele que levou o nome do clube além das fronteiras", disse o presidente Ramón Calderón. O editor de esportes do As, jornal favorável ao clube, falou que "Para as crianças dos anos 1950,
 
Di Stéfano era, acima de tudo, o som da vitória que se ouvia nas rádios, seu nome ecoava como uma batida do coração associada sempre a uma sensação de vitória, transportando-nos ao Parc des Princes, San Siro ou Hampden Park". Para Emilio Butragueño, ex-jogador e atualmente membro da diretoria, "a história do Real Madrid começa de fato com a vinda de Di Stéfano".
 
Don Alfredo, contudo, preferia desvencilhar-se da polêmica; ele dizia que, para ele, o melhor jogador foi Adolfo Pedernera, astro do River Plate nos anos 1940. Uma das poucas mágoas na carreira foi não ter jogado uma Copa do Mundo, embora tenha atuado por três países  - chegou a ir para a de 1962 pela Espanha, mas uma lesão o impediu de atuar. Como treinador, obteve mais sucesso no Valencia e também possui uma marca histórica na função: foi o único a ser campeão argentino treinando os arquirrivais Boca Juniors e River Plate.
 
Pesquisa - Magno Moreira