Marcão - cartorário, cronista, poeta, escritor e amante do bom futebol
Cianorte sempre teve 'pessoas que enganaram' e por isso fizeram parte do Rádio Esportivo, mas existe um nome que ao meu ver nunca deveria ter ficado fora do Rádio Esportivo, cianortense, com texto de poeta e escritor que de fato é, Marco Antônio de Paula Franco se tivesse ficado ausente desse segmento do jornalismo cianortense teria sido um desperdício homérico.
Mas quis o destino que Marcão fosse contratado para brindar o ouvinte da lendária Rádio Porta Voz com seu estilo catedrático de Nelson Rodrigues e Manuel Bandeira, Marcão do Cartório se consolidou na coluna hercúlea da 'Foto que virou saudade' responsável direta por conduzi - lo ao Rádio esportivo de Cianorte, esse intrépido e incauto blogueiro fez todo esse preambulo registrado nas palavras a cima para anunciar a melhor crônica escrita pelo Marcão ao seu ver, uma pérola que transcrevo segue a baixo, nessa que na opinião desse intrépido e incauto blogueiro considera a mais modernista e a melhor crônica escrita pelo Marcão, a sensação que se tem ao ler o primoroso texto é o de estar lendo um texto escrito por José do Lins do Rego o mais flamenguista dos escritores brasileiros, ao contrário de Lins do Rego Marcão é Palmeirense e leonense - o tema dessa 'joia' é o Henrique Miranda ex Tribuna de Cianorte dos idos da década de 90, o nome do artigo é ''Tijolo do tempo''
Eu vi o goleiro Ricão Miranda fazer uma senhora defesa no campo do IBC e depois jogar a bola de volta para o atacante, que estava desconsolado e dizer:
- Tenta de novo!
E vi o atacante acertar a rede do Ricão Miranda no segundo chute, no jogo do Picaretas contra o Balança Rede E.C., em 1982.
Ricão Miranda "andava" de ultraleve no Esplanada e ouvia Raul Seixas.
Ricão Miranda era moderno, Cianorte, ainda não.
- Tenta de novo!
