Os gols foram marcados por James Dunn (Camisa 8), Dixie Dean (Camisa 9) e Jimmy Stein (Camisa 11).
Antigamente os números serviam para saber em qual posição cada atletas jogava, exemplo:1-goleiro,2-lateral direito,3-zagueiro central,4-quarto zagueiro,5-volante,6-lateral esquerdo,7- ponta direita,8-meia direita, 9-centro-avante,10 meia esquerda e o 11-ponta esquerda. Muitos números de camisas se tornaram a identidade de um jogador, por exemplo, a camisa 10 do santos, Pelé,a camisa 10 do flamengo,Zico, mas hoje isso não acontece mais, serve apenas como identificação mesmo,assim como em qualquer outro esporte.
Como toda regra tem sua exceção , na Copa do Mundo de 1974, na Alemanha, o goleiro holandês Jongbloed ( na foto acima), reinaugurou uma nova moda. Em vez de utilizar o número 1, resolveu estranhamente vestir a camisa de n° 8. E nem a derrota no jogo final contra a anfitriã Alemanha Ocidental desanimou o goleiro.
Quatro anos depois, na Copa da Argentina, Jongbloed voltou a usar a número 8. Mas dessa vez teve a companhia do goleiro argentino Ubaldo Fillol, deixando atordoados muitos dos espectadores da decisão, que reuniu holandeses e argentinos. Fillol também resolveu repetir a dose e vestiu a número 7 em 1982, seguindo a regra da seleção argentina que numerava seus jogadores por ordem alfabética. A estranha numeração, porém, não era uma completa inovação.
Na Copa do Mundo de 1958, o brasileiro Gilmar dos Santos Neves vestiu a camisa de numero 3. Mas o primeiro goleiro campeão do mundo pelo Brasil não tinha a intenção de ser diferente.
A Confederação Brasileira de Desportos (antecessora da CBF), esqueceu-se de relacionar a numeração das camisas e o uruguaio Lorenzo Villizio, do Comitê organizador da FIFA, numerou os jogadores aleatoriamente. Para sorte dos brasileiros, o predestinado Pelé - sempre ele - deu sorte e acabou ficando com a 10.
Curiosidade - A Seleção Brasileira de 1958, campeã mundial pela primeira vez, na Suécia, foi marcada por reunir os maiores craques brasileiros da história. Entre eles, os gênios Garrincha e Pelé. Com os dois em campo, o Brasil jamais foi derrotado. A Seleção de 1958 desfilou seu futebol de talento pelos gramados suecos com uma outra marca, esta curiosa: foi a primeira vez em que uma Seleção Brasileira entrou em campo sem que seus jogadores usassem a numeração tradicional - àquela em que o goleiro era o número 1, o lateral-direito, o 2, o zagueiro, o 3, e assim por diante.
Por um motivo que até hoje não foi devidamente esclarecido. Há a versão de que a relação oficial do grupo não foi enviada a tempo à FIFA, que se encarregou então de numerar os jogadores. A Seleção Brasileira usou na Copa do Mundo de 1958 uma numeração completamente diferente. Por exemplo: o goleiro Gilmar recebeu a número 3; Zagallo, normalmente o número 11, ficou com a sete. E o seu contrário: Garrincha, ao invés da sete, usou o número 11. Assim, Didi, que sempre foi o número 8 no Botafogo e na Seleção Brasileira, na Suécia, vestiu a 6. Ele foi eleito o melhor jogador da Copa do Mundo de 1958. Vavá, o centroavante, vestiu a 20. A número 9 ficou com o zagueiro reserva Zózimo. Nílton Santos, o melhor lateral-esquerdo da Copa, ficou com a 12. Zagallo, o número sete, tem uma provável explicação para o que aconteceu com a numeração. - Não sei direito, mas acho que mandaram a numeração que puseram nas nossas malas, com as quais viajamos. Só pode ser essa a explicação, porque, me lembro muito bem, a minha mala tinha o número sete.
No grupo de 22 jogadores, só um jogador vestiu a camisa certa: Pelé. Foi coincidência que ele tenha ficado com a 10?
Pesquisa - Magno e Manu Moreira/2016 Atualizado em 2018