VIDEO - 1958, Brasil ganha a sua primeira Copa

A opção pela Suécia para ser a anfitriã em 1958 foi tomada com 10 anos de antecedência, no Congresso da Fifa realizado em Londres. A confirmação oficial foi no Rio de Janeiro, em 1950. E acabou sendo a primeira Copa do Mundo sem a presença de Jules Rimet: o presidente da Fifa morreu dois anos antes, em 1956.Doze estádios suecos foram utIlizados para o Mundial. Entre eles, três acabaram construídos especialmente para a competição (Tunavallen, Ulevi e Malmö Stadium) e dois ampliados (Rasunda e Idrottsparken).
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Dos 95 países filiados à Fifa, 53 se inscreveram. Depois, cinco - Chipre, Egito, Formosa, Turquia e Venezuela - desistiram de lutar pelas 14 das 16 vagas para o Mundial (Alemanha, campeã, e Suécia, sede, já estavam garantidas). As grandes surpresas ficaram por conta da não classificação do bicampeão mundial, o Uruguai, e da campeã, Itália - Paraguai e Irlanda do Norte ficaram com as vagas. Depois, na Suécia, os 16 países classificados foram divididos em quatro grupos de quatro seleções, e pela primeira vez houve sorteio dirigido por regiões geográficas. Cada grupo tinha um país sul-americano, um dos britânicos, um do Leste Europeu e um da Europa Ocidental. Os dois primeiros de cada grupo passavam de fase, e a partir daí o confronto seria mata-mata.

A edição de 1958 da Copa do Mundo FIFA marcou a sexta participação da Seleção Brasileira de Futebol nessa competição. Era o único país a participar de todas as edições do torneio da FIFA, fato que persiste até hoje. O Brasil chegava pela segunda vez em uma final e enfrentaria a anfitriã, Suécia. A seleção brasileira obteria seu primeiro título mundial Após chegar perto da conquista nas edições de 1938 (3º lugar) e de 1950 (vice-campeonato), além do fracasso no Mundial de 1954, a seleção brasileira montou para o campeonato mundial na Suécia um esquema que primava pela organização, comparado à completa bagunça dos anos anteriores.

O empresário paulista Paulo Machado de Carvalho chefiou a delegação que viajou para a Suécia, que contava até mesmo com um psicólogo. O esquema tático do técnico brasileiro Vicente Feola fazia com que Zagallo atacasse e recuasse para marcar no meio-campo, dando origem ao 4-3-3. Com isso, o Brasil mostrou a mais sólida defesa do Mundial (quatro gols sofridos, ao lado do País de Gales). Na frente, o trio Pelé-Garrincha-Vavá fez história.