Não há como dissociar a história do Internacional do seu mascote, o Saci-Pererê. Ambos cresceram e se desenvolveram juntos. O Internacional foi fundado em 1909, e nove anos depois Monteiro Lobato publicava o livro “O Saci-Pererê: resultado de um inquérito”, no qual colheu depoimentos de leitores do jornal Estado de S. Paulo para transformar a história oral da lenda do saci em história escrita.
O Inter se tornou uma potência estadual e nacional nos anos 40, com o Rolo Compressor, e no mesmo período surgiu o mascote negro colorado que apronta travessuras e chega em redemoinhos. A história do combate ao racismo no futebol gaúcho é diretamente ligada ao Internacional – em 1913, Dirceu Alves vestiu a camisa alvirrubra, e dirigentes colorados contrataram jogadores como Tupan no final dos anos 20, antes do profissionalismo ser adotado oficialmente. A figura do jovem negro malandro, que engana os adversários com dribles e travessuras, foi diretamente associada ao Internacional.
A segunda revista do Internacional, publicada em 1960, tinha como nome “O Sacy” – e a figura estava presente nos cartuns, nas flâmulas e até em pequenas estatuetas que o clube entregava aos seus atletas de destaque. Em 2016, o Saci se tornou oficialmente o mascote do Internacional – pela primeira vez documentado no estatuto do clube, depois de mais de décadas nas graças dos torcedores.
Origem: tribos indígenas do Sul do Brasil, especialmente na Região das Missões. Era uma entidade brincalhona, que aprontava travessuras e enganava viajantes. Com a chegada dos escravos africanos ao Brasil, incorporou-se à mitologia a perna única – a outra perna foi perdida “jogando capoeira”.
A popularização: Em 1909, ano de fundação do Inter, a compositora Chiquinha Gonzaga escreve a marcha “O Saci-Pererê”.
Em 1917, Monteiro Lobato lança no jornal Estado de S. Paulo um “inquérito” sobre o Saci, pedindo colaborações dos leitores.
Em 1918, publica o livro “O Saci-Pererê: resultado de um inquérito”- o personagem figuraria ainda nas histórias do Sítio do Picapau Amarelo.
Em 1958, o cartunista Ziraldo lança “A Turma do Pererê”, na revista O Cruzeiro –
Em 1960, ela seria a primeira revista em quadrinhos assinada por Ziraldo.
Site oficial do Internacional
O Inter se tornou uma potência estadual e nacional nos anos 40, com o Rolo Compressor, e no mesmo período surgiu o mascote negro colorado que apronta travessuras e chega em redemoinhos. A história do combate ao racismo no futebol gaúcho é diretamente ligada ao Internacional – em 1913, Dirceu Alves vestiu a camisa alvirrubra, e dirigentes colorados contrataram jogadores como Tupan no final dos anos 20, antes do profissionalismo ser adotado oficialmente. A figura do jovem negro malandro, que engana os adversários com dribles e travessuras, foi diretamente associada ao Internacional.
A segunda revista do Internacional, publicada em 1960, tinha como nome “O Sacy” – e a figura estava presente nos cartuns, nas flâmulas e até em pequenas estatuetas que o clube entregava aos seus atletas de destaque. Em 2016, o Saci se tornou oficialmente o mascote do Internacional – pela primeira vez documentado no estatuto do clube, depois de mais de décadas nas graças dos torcedores.
Origem: tribos indígenas do Sul do Brasil, especialmente na Região das Missões. Era uma entidade brincalhona, que aprontava travessuras e enganava viajantes. Com a chegada dos escravos africanos ao Brasil, incorporou-se à mitologia a perna única – a outra perna foi perdida “jogando capoeira”.
A popularização: Em 1909, ano de fundação do Inter, a compositora Chiquinha Gonzaga escreve a marcha “O Saci-Pererê”.
Em 1917, Monteiro Lobato lança no jornal Estado de S. Paulo um “inquérito” sobre o Saci, pedindo colaborações dos leitores.
Em 1918, publica o livro “O Saci-Pererê: resultado de um inquérito”- o personagem figuraria ainda nas histórias do Sítio do Picapau Amarelo.
Em 1958, o cartunista Ziraldo lança “A Turma do Pererê”, na revista O Cruzeiro –
Em 1960, ela seria a primeira revista em quadrinhos assinada por Ziraldo.
Site oficial do Internacional