"É difícil chegar assim a um clube, em que o presidente não é capaz de acertar algo com um jogador que deixou o clube há nove anos e sempre quis retornar", disse Barrios, em entrevista à rádio chilena Cooperativa. "Dou [as negociações] como encerradas, porque é impossível ir a um clube sem que o presidente o queira. Que não minta para a gente, diga que não me quer e pronto", continuou. O atacante revelou que, no último dia 23 de dezembro, Pablo Guede, técnico do Colo Colo, lhe contatou e disse que o presidente Aníbal Mosa, em 2015 e 2016, estava disposto a realizar a contratação.
O mandatário, no entanto, não mostrou interesse na chegada do jogador. "Dói quando eles confirmam (a negociação) e isso me faz mal mentir para as pessoas quando todo o presidente tinha que fazer era me ligar e dizer Lucas, queremos que você venha", disse. "Agradeço a Pablo por me telefonar, mas não é como se lida com um jogador que ama o clube, que as pessoas estão esperando por ele e acaba de ficar livre.
A forma de lidar é outra", completou. Barrios não descartou um retorno ao Colo Colo, onde atuou entre 2008 e 2009, e garantiu que segue no mercado, aguardando propostas. De saída do Grêmio após o vice-campeonato mundial, o atacante analisou que este era o momento ideal para o acerto. "Desde agora estou disposto a escutar outras ofertas. Tomara que em algum momento eu possa voltar ao clube, apesar de achar que este era o melhor momento", falou.