O ex-presidente da Federação Peruana de Futebol Manuel Burga foi absolvido nesta terça-feira das acusações de corrupção no escândalo que ficou conhecido como 'Fifagate' pelo júri popular do Tribunal Federal do Brooklyn, em Nova York (EUA), o mesmo que na última sexta-feira considerou culpado o ex-mandatário da CBF José Maria Marin por seis crimes. Após sete dias de deliberações, Burga foi absolvido de forma unânime.
Na sexta, Marin e o ex-presidente da Conmebol Juan Ángel Napout declarados culpados, mas o veredicto do dirigente peruano não saiu porque o júri não chegou a uma conclusão. Burga, assim como os dirigentes paraguaio e brasileiro, havia se declarado inocente das acusações de corrupção e de se beneficiar da venda dos direitos televisivos da Copa América, da Taça Libertadores e da Copa do Mundo de 2014.
No caso do peruano, ele foi extraditado aos Estados Unidos em junho deste ano para ser julgado por uma das três acusações de crime organizado em grau de conspiração dos quais tinha sido acusado pela promotoria.
Burga estava entre os dirigentes sul-americanos acusados de ter recebido propina da empresa Datisa no processo de venda dos direitos de transmissão da Copa América em suas edições de 2015, 2016, 2019 e 2023.
EFE