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O que estava em jogo: uma vaga na final da Copa do Mundo de 1970.
Local: Estádio Azteca, Cidade do México, México.
Juiz: Arturo Yamazaki (PER)
Público: 102.440 pessoas
Os times:
Itália: Albertosi; Burgnich, Rosato (Poletti), Cera e Facchetti; Bertini e De Sisti; Domenghini, Boninsegna, Mazzola (Rivera) e Riva. Técnico: Ferruccio Valcareggi.
Alemanha: Maier; Vogts, Schnellinger, Beckenbauer e Patzke (Held); Schulz e Overath; Grabowski, Uwe Seeler, Gerd Müller e Löhr (Libuda).Técnico: Helmut Schön. Placar: Itália 4×3 Alemanha.
Gols: Boninsegna-ITA aos 8′ do 1º T, Schnellinger-ALE aos 47´do 2º T; Müller aos 4´, Burgnich-ITA aos 8´e Riva-ITA aos 13´do 1º T da prorrogação; Müller-ALE aos 4´e Rivera-ITA aos 5´do 2º T da prorrogação.
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A partida mais alucinante da história das Copas”
Os alemães, maiores traiçoeiros do planeta bola, aproveitaram. Quando a torcida italiana já se programava para a final, eis o gol de empate. Sim, os alvinegros teriam pela frente outra prorrogação. Como aguentar? Beckenbauer desloca o ombro. Substituições já realizadas. Ficar com 10 homens? Nem a pau! O Kaiser volta ao campo. Enfaixado.
Heroico. Sua bravura inspira a Alemanha. Que vira. E leva nova virada. Mas empata! Mas perde. Mas valeu. Naquele dia 17 de junho de 1970, milhões de pessoas assistiram a maior partida de futebol da história das Copas do Mundo. Jamais houve um jogo como aquele. Jamais uma prorrogação foi tão alucinante e frenética.
Times ao ataque. Zagueiros além do meio de campo. Atletas exaustos. Se fosse possível torcer o gramado do estádio Azteca naquela tarde, litros e mais litros de suor poderiam encher piscinas. Era demais. Era incrível. Era eterno, como os próprios mexicanos confirmaram ao fazer uma placa na porta do estádio homenageando aquele confronto.
por IMORTAIS DO FUTEBOL