VIDEO :Era uma vez um futebolista melhor do que Maradona e Messi



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O melhor futebolista da história do Real Madrid. Atacava, defendia, fazia tudo bem. Um líder dentro e fora do campo. Com ele, a instituição branca viveu o seu período mais áureo. A façanha, até agora irrepetível, de conquistar cinco Taças dos Campeões consecutivas assombrou o panorama futebolístico internacional. Di Stéfano integrou uma equipa de sonho e o reconhecimento chegou sob a forma de duas Bolas de Ouro (1957 e 59).

Além do mais, é o único jogador do mundo que tem uma Super Bola de Ouro. Em 1989 recebeu esse troféu, que hoje pode ser contemplado no Museu do Real Madrid. Com 19 anos estreou-se na categoria principal do River Plate e com 21 sagrou-se campeão e melhor marcador da competição. Emigrou para a Colômbia devido a uma greve geral no futebol argentino, voltando a triunfar, agora com a camisola do Millonarios. O futebol da “Saeta Rubia” (Flecha Loira) apaixonou o mundo. Real Madrid e Barcelona envolveram-se numa dura disputa pela contratação do melhor jogador de então. Finalmente, foram os brancos que consumaram a aquisição da jóia mais cobiçada. Ganhar.

Era essa a única palavra no dicionário do hispano-argentino. Toda a sua carreira ao serviço da instituição branca foi recheada de êxitos. Em onze temporadas obteve 18 títulos e marcou 308 golos, tornando-se um símbolo, um ídolo do madridismo. Tornaram-se memoráveis as suas exibições nas finais da Taça dos Campeões, tendo marcado pelo menos um golo em cada uma delas. Dominador absoluto em Espanha e na Europa, o Real Madrid girava em redor da incomparável figura de Alfredo di Stéfano. Naturalizado espanhol, vestiu a camisola da selecção por 31 vezes, apesar de não ter chegado a disputado nenhuma fase final de uma competição internacional.
 Apadrinhou a “Quinta del Buitre”

 Já como treinador, o hispano-argentino abriu caminho a uma geração de jogadores que posteriormente viria a deixar marca no clube. Butragueño, Sanchís, Martín Vázquez e Pardeza assumiram as rédeas da equipa principal graças ao argentino. Michel surgiria um pouco depois, pela mão de Amancio. O seu começo no banco foi no Boca Juniors, onde conquistou um Torneio Nacional e uma Taça da Argentina. Regressou então a Espanha para assumir o comando técnico do Valência, à frente do qual conquistou o Campeonato de 1971.


Depois de passar por outros clubes, como o Sporting português, Rayo Vallecano e Castellón, reassumiu o cargo no clube “ché”, o qual levou à vitória na Taça das Taças (1980). Em 1982 inicia a primeira passagem pelo banco do Real Madrid, duas temporadas nas quais remodelou a equipa. Em Novembro de 1990 reentrou em cena para substituir Toschack. Ficou cinco meses no cargo, tempo suficiente para ganhar uma Supertaça ao Barcelona. E assim deixou a sua marca aquele que foi presidente honorário até ao falecimento.
  PALMARÉS Palmarés como jogador:
 5 Taças dos Campeões
1 Taça Intercontinental
2 Taças Latinas
1 Mini-Copas do Mundo
8 Campeonatos
1 Copa de España
5 Troféus 'Pichichi' (1953/54, 1955/56, 1956/57, 1957/58 y 1958/59)

 Palmarés como treinador: 1 Supertaça de Espanha
Real Madrid C.F.