A informação foi confirmada ao Terra pela assessoria de imprensa do clube. A equipe campineira, no entanto, entrará com um pedido de embargo do leilão. A decisão da Justiça do Trabalho foi tomada em audiência pública realizada na cidade do interior de São Paulo que envolvia o Guarani, empresas interessadas na compra e Prefeitura. Inicialmente, seria só para análise pela juíza Ana Cláudia sobre as três propostas recusadas anteriormente, mas a nova oferta foi aceita prontamente.
De acordo com o time, a compra não terá valor imediato e o Guarani ainda pode jogar no Brinco de Ouro. O clube alega que só terá que ceder a posse do estádio após todos os recursos até a última instância serem julgados. O Guarani promete “lutar até onde der”.
O estádio Brinco de Ouro foi a leilão na Justiça do Trabalho por causa de dívidas do Guarani de cerca de R$ 67,5 milhões. Com o valor de R$ 105 milhões da compra, sobraria menos de R$ 40 milhões livres para o time, que teria que buscar uma casa nova para disputar suas partidas.
Até esta segunda-feira, todas as três OFERTAS do leilão, que tinha lance mínimo de R$ 126 milhões, foram consideradas baixas (a maior não superava R$ 70 milhões) e recusadas pela Justiça. A empresa gaúcha, no entanto, mudou o cenário com a proposta de R$ 105 milhões. A Maxion não foi encontrada pela reportagem para falar sobre o assunto.
Atualmente, o Brinco de Ouro é a principal propriedade do Guarani. O estádio, que recentemente passou por reforma no gramado. possui boa média de público, mesmo com a equipe na Série A2 do Campeonato Paulista – inclusive superou em alguns jogos públicos da rival Ponte Preta em uma divisão acima. O time campineiro é o oitavo colocado com 22 pontos, dois atrás da primeira equipe no grupo dos quatro que subiriam para a A1.
CONTEÚDO PUBLICADO PELO SITE TERRA