Sebastian Vettel já falava, meio sem perceber, como piloto da Ferrari em 2015 desde a saída da Red Bull, conhecida em Suzuka, no Japão, no início de outubro. Mas nesta quinta-feira saiu o anúncio oficial. O tetracampeão do mundo vai pilotar os carros italianos nas três próximas temporadas.
A McLaren-Honda, contudo, espera a definição de seu principal patrocinador para fazer como a Ferrari hoje no Circuito Yas Marina e anunciar, em grande estilo, a contratação de Fernando Alonso para 2015 e 2016. Fãs da Fórmula 1 e até mesmo profissionais do evento questionam o que levou os dois pilotos, com um retrospecto de impressionantes seis títulos mundiais, considerados os mais talentosos atualmente na F-1 ao lado de Lewis Hamilton, a mudar de equipe?
Que futuro os aguarda? “Eu sempre sonhei em pilotar uma Ferrari. Quando éramos pequenos, no kart, nosso ídolo era Michael Schumacher. Ele estava na Benetton, mas depois na Ferrari só vencia, vencia”, disse Vettel. De fato, o componente emocional pesou na decisão de Vettel de trocar uma organização como a Red Bull, campeã dos oito campeonatos que disputou nos últimos quatro anos, os quatro dele como piloto e do time como construtor. Mas não seria exagero afirmar que dentre os fatores levados em conta por esse alemão de 27 anos talvez seja o de menor importância.
O que então teria sido decisivo? Dois componentes dessa história em especial: evitar novo confronto com o ainda companheiro de Red Bull, Daniel Ricciardo, em 2015, e deixar a equipe quase ao mesmo tempo em que o principal responsável pela supereficiência técnica dos seus carros, o engenheiro Adrian Newey. “Senti que era o momento de sair. Você reflete sobre tudo, ouve o seu coração e..." explicou Vettel.
CONTEÚDO : G1