A CBF pode oficializar nas próximas semanas o pagamento de uma espécie de "bolsa" aos presidentes das 27 federações estaduais do futebol brasileiro. A quantia, como se fosse um salário de R$ 15 mil reais, seria paga diretamente aos cartolas, como uma ajuda para cobrir custos gerados pelo trabalho nas entidades.
O UOL Esporte apurou que as conversas sobre a concessão do benefício ganharam força durante a Copa do Mundo – vários dos presidentes reclamaram dos custos gerados por viagens, encontros com patrocinadores e horas perdidas em seus empregos de fato, pagas com o próprio dinheiro. São estes mandatários que formam a maior parte do colégio eleitoral que elege o presidente da CBF.
Na CBF, a cúpula é remunerada – o presidente José Maria Marin, por exemplo, tem um salário de R$ 160 mil reais; os vice-presidentes (Marco Polo Del Nero, já eleito para assumir a confederação em 2015, é um deles) também têm vencimentos mensais, de até R$ 98 mil. Em contato com a reportagem, dirigentes de diversas federações confirmaram conhecimento da medida, à qual se referem como "pró-labore".
CONTEÚDO BOL