Faltando pouco mais de dois meses para a Copa do Mundo, a Fifa não se preocupa com o calor de algumas cidades-sede do Mundial e com a variação de temperatura que será encarada por seleções que atravessarão o Brasil durante a Copa.
A avaliação é do diretor médico da entidade, Jiri Dvorak.
Nós fizemos testes durante a Copa das Confederações no ano passado e eu pessoalmente fiz questão de visitar Manaus, que é considerada muito quente pela opinião pública, mas não fiquei tão surpreso ou desafiado pelas condições climáticas de lá", disse Dvorak, que já visitou todas as sedes da Copa.
"Claro que no Nordeste do País existem cidades que podem ter uma temperatura elevada nos meses de junho e julho, mas isso depende de vários aspectos, como vento, irradiação solar, quantidade de nuvens. Então fomos olhar as estatísticas nesse período nos últimos dez anos e consideramos os riscos moderados", justificou.
Dvorak também se mostra tranquilo em relação aos serviços médicos que serão oferecidos às seleções durante o Mundial.
"Fizemos uma preparação nos últimos quatro anos e tivemos muitos testes na Copa das Confederações. Então estamos confortáveis com os serviços médicos no Brasil, para os times nos campos de treinamento, mas também nas 12 cidades durante e após os jogos, não somente para os atletas, mas também para as delegações da Fifa", declarou.