“Prejuízo da greve de ônibus foi imensurável”, diz engenheiro da Arena


O já apertado cronograma da obra da Arena da Baixada sofreu um prejuízo expressivo com a greve do transporte público em Curitiba. Desde quarta-feira (26), quando a paralisação nos ônibus foi deflagrada pelos motoristas e cobradores, houve redução no efetivo de operário no estádio, causando transtornos que se estenderão para os próximos dias.


“Quarta-feira foi terrível. Perdemos 60% dos trabalhadores. Na quinta-feira (27), 25% não compareceram e nesta sexta 10% dos operários não foram”, contabilizou o engenheiro da obra, Luiz Volpato, diretor de projetos e construções das obras na Arena, em entrevista para a Gazeta do Povo.
“É impossível mensurar o prejuízo. Certamente atrapalha muito. O replanejamento é automático e empurra as fases que não foram feitas para frente. É um efeito rebote. On
tem [quinta-feira], por exemplo, era para ter sido feito mais concreto, ficou para amanhã [sábado]”, acrescentou. O trabalho seguirá durante todo o fim de semana e feriado do Carnaval.


“Ontem [quinta-feira] houve uma visita à Arena e era visível a diminuição no número de operários. Prejudica porque o nosso cronograma já é apertado”, afirma o secretário municipal de Copa, Reginaldo Cordeiro. Ele acompanhou o chefe executivo do Comitê Organizador Local (COL), Ricardo Trade, e o diretor do escritório da Fifa para a Copa do Brasil, Ron Delmont, em uma inspeção técnica ao estádio rubro-negro quinta-feira.


Apesar da redução no ritmo das obras causada pelo desfalque dos operários, o clube mantém a data anunciada essa semana para o primeiro compromisso do estádio. Um jogo entre o sub-23 do clube e um adversário ainda não definido está previsto para o dia 29 de março, aniversário da cidade de Curitiba.


CONTEÚDO : GAZETA DO POVO