Rivais, Atlético-PR e São Paulo turbinam ataque brasileiro no Mundial Sub 17


No quesito categorias de base, Atlético-PR e São Paulo não se bicam. O primeiro integra um grupo que pede boicote ao segundo por um suposto aliciamento para contratar jovens jogadores de outros clubes. 

Os paranaenses também já sofreram a mesma acusação. Em campo, no entanto, destaques revelados pelas duas agremiações formam um ataque poderoso no Mundial Sub 17, nos Emirados Árabes Unidos, onde o Brasil tenta seu quarto título no torneio. São Paulo (cinco) e Atlético-PR (três) são os clubes que mais cederam jogadores ao elenco comandado por Alexandre Gallo.

Em quatro jogos, o Brasil marcou 18 gols, média de 4,5 por partida. Já é o segundo melhor ataque da história da seleção no Mundial Sub 17, podendo superar a marca obtida pela equipe campeã em 1997, no Egito, que fez 21. Desses 18, 15 saíram dos pés de atleticanos e são-paulinos.

 O meia Gustavo Boschilia, que em novembro do ano passado trocou o Guarani pelo São Paulo, é o artilheiro do Mundial, com seis gols.
Com quatro cada, Nathan e Mosquito, dupla sensação das categorias de base do Atlético-PR, também estão na parte de cima da lista de goleadores. O são-paulino Joanderson também marcou uma vez no torneio. Camisa 9 da seleção, Mosquito é o único com histórico polêmico.

Ele deixou o Vasco em 2012 alegando atraso no salário. Ficou muito perto de fechar com o São Paulo, mas aceitou proposta do Atlético-PR, que foi acusado pelos cariocas de aliciamento. O clube também cobrava uma compensação financeira, pois estava em litígio com o jogador. As partes já se resolveram.

CONTEÚDO : IG