O ônibus do Corinthians foi cercado por torcedores na saída de Campo Grande, após a goleada sofrida para a Portuguesa, e a segurança teve que ser reforçada. De acordo com o apresentador Milton Neves, os principais alvos dos protestos foram Emerson Sheik e Romarinho; Tite foi poupado. O voo de volta para São Paulo, que estava marcado para esta noite, foi cancelado e o elenco só voltará nesta segunda-feira.
Após o término da partida, os jogadores saíram em defesa de Tite e não deixaram o treinador falar. Sheik e Alessandro falaram com os jornalistas, colocaram nos jogadores a culpa pela péssima fase - há sete jogos sem vitória.
Sheik propôs uma reunião nesta segunda-feira, dia de folga dos atletas, para tentar resolver os problemas. Certo, segundo os atletas, é que Tite continuará no comando da equipe até o término do Brasileirão.
"Os atletas pediram para o treinador não vir conversar com vocês. A responsabilidade é de todos, mas quem entra em campo são os jogadores. Estamos em dívida. O Corinthians nos últimos três anos teve títulos importantes para o clube. A diretoria teve competência para manter o grupo. É o momento do atleta vir e assumir a parcela de responsabilidade.
Alessandro também teve o mesmo discurso de poupar o treinador e prometer mudança. "A gente não vai jogar especialmente por ele na quarta. A gente sempre jogou por ele. Quarta-feira vamos jogar sob muita pressão. Então é hora de nós atletas entendermos o quanto é difícil de jogar no Corinthians, mas também ter a noção de que somos capazes de reverter essa situação."
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