A presidente Dilma Roussef não estará no Maracanã para a final da Copa das Confederações, neste domingo (30), entre Brasil e Espanha. Embora ainda extraoficial, a ausência foi confirmada à Gazeta do Povo na noite desta sexta-feira (28) por integrante do estafe do governo federal que estará presente na decisão. Dilma passará o fim de semana em Brasília, tratando com assessores e ministros dos detalhes do plebiscito da reforma política. Dilma Roussef esteve presente apenas no jogo de abertura do torneio, dia 15 de junho, entre Brasil e Japão, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.
A petista foi vaiada em seu discurso pelos torcedores. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, chegou a dar um pito nos torcedores e pediu fair play. Também foi vaiado. A intenção inicial de Dilma era ir ao Maracanã. Porém, os protestos que há três semanas movimentam o país fizeram os seus assessores aconselharem que ela não fosse. Assim, Dilma repete o que seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, fez nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007. Lula foi vaiado na cerimônia de abertura e não voltou para o encerramento, ambos realizados no Maracanã.
O representante mais graduado do governo na decisão deste domingo será o ministro do Esporte, Aldo Rebello. A relação Rebello com a Fifa e o Comitê Organizador Local, contudo, é ruim desde o vazamento de um vídeo em que o presidente do COL e da CBF, José Maria Marín, diz que o ministro tem raciocínio lento.