Quatorze meses após chegar ao Grêmio, Vanderlei Luxemburgo entra em uma semana decisiva para sua sequência no clube.
Uma vitória contra o Santa Fe-COL, na quarta-feira, é a condição para que, pelo menos de forma momentânea, o técnico saia do foco da contestação dos torcedores. Desde a eliminação da Taça Farroupilha, no sábado, para o Juventude, uma parcela significativa deles inunda as redes sociais com mensagens de inconformismo quanto ao trabalho na casamata.
O técnico pode ainda ficar fora do banco na quarta-feira, pois aguarda manifestação oficial da Conmebol sobre a confusão contra o Huachipato.
O domingo foi marcado por rumores quanto a uma forte pressão de pelo menos três vice-presidentes sobre Koff para que a saída de Luxemburgo se dê ainda antes do próximo jogo. Porém, nenhum dos nomes ouvidos por ZH confirmou ter participado de conversas com o presidente nesse sentido.
– Poucas vezes viu-se tanta unanimidade em torno de um treinador como ocorreu com Luxemburgo no final do ano passado. Será que agora nada mais serve? É preciso ter um pouco de reflexão nessas horas – posiciona-se Nestor Hein, um dos seis integrantes do Conselho de Administração.
Já outro vice-presidente, que preferiu não se identificar, fez um comentário que, no mínimo, dá margem a que se pense em alguma medida de impacto dentro dos próximos dias:
– A chapa está fervendo.
Um obstáculo para a queda do técnico seria financeiro. O Grêmio, especula-se, não teria recursos para bancar uma milionária multa rescisória. Luxemburgo, na verdade, receberia, em caso de demissão, metade do valor a que teria direito até o final do contrato, em dezembro de 2014. Tal valor, hoje, gira em torno de R$ 12 milhões, já que seu salário estimado é de R$ 600 mil e restam 20 meses de vínculo.
Rui Costa assegura a sequência do treinador
Sábado, em uma entrevista tensa, o executivo de futebol Rui Costa garantiu que o treinador não terá seu trabalho interrompido:
– Luxemburgo sabe da confiança que nós e o presidente Koff temos nele.
Debilitado por uma forte gripe, que o desencorajou a ficar à beira do gramado durante o jogo, Luxemburgo reiterou sua convicção na conquista de algum título este ano. Quanto às contestações, lembrou já ter enfrentado outras parecidas, em Cruzeiro, Corinthians e Palmeiras e sempre respondeu com taças. Até o rival foi lembrado. Luxemburgo recordou que, antes de iniciar o período de conquistas no Inter, o ex-presidente Fernando Carvalho viveu uma ameaça de rebaixamento em 2002, escapando só no último jogo.
– Não tenho receio. Sei que a coisa vai caminhar bem. Confio no trabalho e sei o que a direção pensa – afirmou
– Luxemburgo sabe da confiança que nós e o presidente Koff temos nele.
Debilitado por uma forte gripe, que o desencorajou a ficar à beira do gramado durante o jogo, Luxemburgo reiterou sua convicção na conquista de algum título este ano. Quanto às contestações, lembrou já ter enfrentado outras parecidas, em Cruzeiro, Corinthians e Palmeiras e sempre respondeu com taças. Até o rival foi lembrado. Luxemburgo recordou que, antes de iniciar o período de conquistas no Inter, o ex-presidente Fernando Carvalho viveu uma ameaça de rebaixamento em 2002, escapando só no último jogo.
– Não tenho receio. Sei que a coisa vai caminhar bem. Confio no trabalho e sei o que a direção pensa – afirmou