A comissão de arbitragem da Federação Paranaense de Futebol (FPF) suspendeu por 30 dias a assistente Edina Alves Batista, que trabalhou no empate entre Operário-PR 2 x 2 Rio Branco-PR, no último domingo, pela quinta rodada do Campeonato Paranaense. Edina não validou um gol da equipe de Paranaguá quando a equipe perdia por 2 a 1.
O vídeo mostra claramente que a bola entrou. A partida era apitada pelo árbitro Paulo Roberto Alves Júnior, que seguiu a orientação de Edina e não validou o gol. No comunicado assinado pelo presidente da comissão, Afonso Vitor de Oliveira, o motivo para a suspensão de Edina é apenas atribuído a um “erro cometido”. O técnico do Rio Branco-PR, Amauri Knevitz lembra que não houve dúvidas que a bola entrou. Após cobrança de escanteio, o jogador do time de Paranaguá cabeceia e a bola é tirada com o pé por um defensor do Operário-PR.
- Foi muito claro. A bola passou muito da linha, pois até o pé de apoio do defensor do Operário-PR estava dentro da linha do gol. Amauri lembra que a anulação do gol poderia ter causado graves prejuízos para o time, que luta para não cair. O time está na 10ª colocação na classificação geral com 15 pontos e apenas um a frente do Cianorte, que abre a zona de rebaixamento. - Por pouco o prejuízo não é maior ainda e, por sorte, fizemos o gol de empate depois. Estamos brigando para não cair e qualquer meio ponto vale muito. Para o técnico do Rio Branco-PR, a arbitragem do Paranaense tem deixado muito a desejar e os erros são recorrentes. Ele atribui parte deles à inexperiência de alguns árbitros. - São muito jovens e muitos não estão preparados para definir um lance em poucos segundos.
