Do banco de reservas a herói de uma classificação suada, sofrida, que batizou a Arena em seu primeiro jogo oficial. No Equador, há uma semana, Marcelo Grohe havia entrado no lugar de Dida, contundido, e sofrido um gol após duas grandes defesas quando estava há apenas 30 segundos em campo. Na noite desta quarta-feira, em Porto Alegre, foi titular.
Quase não foi exigido durante a partida contra a LDU, mas virou herói ao defender o pênalti derradeiro, cobrado por Morante. O placar foi consolidado em 5 a 4 para o Grêmio.
Ainda assim, Grohe mantém a humildade. E diz que não se considera um herói. — Não me considero herói. A gente é um grupo. O Bressan é um menino e entrou maravilhosamente bem. Toda a equipe está de parabéns. Futebol tem dessas coisas: em Quito, entrei e tomei um gol. Agora, está aí. É outra história — resumiu o goleiro. Além de torcer pela recuperação de Dida — com lesão no ombro —, Grohe deixou claro que quem decidirá a vaga de goleiro titular será apenas Luxemburgo. E conceituou a classificação "como o Grêmio gosta, difícil, heróico".
ZERO HORA