Fifa admite alívio com participação de técnico do Brasil em sorteio

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O presidente da Fifa, Joseph Blatter, reconheceu ter ficado satisfeito com a contratação de um técnico para a seleção brasileira, o que evitará que o país fique sem seu comandante durante o sorteio dos grupos da Copa das Confederações, no sábado, em São Paulo.

 A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta quinta-feira Luiz Felipe Scolari como novo técnico da seleção, para o lugar de Mano Menezes, demitido na sexta. "Se há uma seleção nacional, tem que haver um treinador e no momento em que o técnico da seleção brasileira já não está mais na ativa, qualquer associação tem que nomear (outro treinador) imediatamente", disse Blatter em entrevista coletiva. 


"O Brasil não está preparando só a Copa do Mundo, está preparando a Copa das Confederações e ficar sem um treinador (no sorteio)... então fiquei muito contente com a decisão da CBF.

" O dirigente acrescentou que o lugar reservado ao técnico da seleção brasileira no sorteio "não poderia ficar vago, por isso era necessário que a liderança da CBF tomasse a iniciativa e fizesse a nomeação logo". Depois da demissão de Mano Menezes, a CBF informou que o novo técnico só seria divulgado no começo de janeiro, mas dirigentes da Fifa alertaram o presidente da entidade, José Maria Marin, do desgaste que seria o Brasil ficar sem técnico durante o sorteio, diante de milhões de espectadores em todo o mundo.

 A CBF chegou a pensar em anunciar o treinador na semana que vem, mas antecipou para esta quinta-feira, e Felipão, que foi apresentado no Rio de Janeiro junto com o novo coordenador Carlos Alberto Parreira, já participa na sexta de entrevista com os técnicos das seleções que disputarão a Copa das Confederações no ano que vem. "Quando mencionamos à Fifa o desejo de ter essa dupla (Felipão e Parreira), foi sugerido que pelo prestígio internacional deles, era muito importante que fosse o mais rápido possível", disse Marin em entrevista no Rio. "Tem a reunião dos técnicos em São Paulo e não queríamos que a cadeira ficasse vazia", acrescentou.

 (Por Tatiana Ramil, com reportagem adicional de Rodrigo Viga Gaier no Rio de Janeiro) 

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