O presidente da Fifa, Joseph Blatter, deixou claro que a Fifa queria uma troca rápida do técnico da seleção brasileira. Por isso, elogiou e apoiou a CBF por ter escolhido o treinador Luiz Felipe Scolari para que ele pudesse estar presente no sorteio da Copa das Confederações, em substituição a Mano Menezes. "Tendo sido um esportista, sendo um jogador, sendo um técnico, tenho que dizer a decisão está com de acordo com a expectativa. Não pode ter um vácuo no time nacional.
Quando não tem mais um técnico, porque Mano Meneses saiu, é tremendamente importante que tenha um outro. Não pode se tornar uma terra sem comando", afirmou o dirigente. Blatter deixou claro que a Fifa não gostaria de ter uma cadeira vazia no treinador da seleção durante o sorteio. Informação que se encaixa com o que disse o presidente da CBF, José Maria Marin, à Folha de S. Paulo, em entrevista na qual ele afirmou que a entidade pediu que fosse apressada a contratação. Inicialmente, a ideia da CBF era apresentar o novo técnico apenas em janeiro, pois iria esperar a conclusão do Mundial de Clubes.
Depois, ele informou que anunciaria o treinador na próxima semana. Mas acelerou o processo e fechou com Scolari ainda na terça-feira. "Apoio que a decisão tenha sido tomada rápida. No sorteio da Copa das Confederações, o Brasil tem que ter um técnico para responder perguntas sobre as questões", defendeu Blatter. O desempenho da seleção brasileira é uma das principais preocupações da Fifa. Para os cartolas da entidade, a performance do time nacional terá influência no sucesso da competição como sempre ocorre com as seleções dos países-sede.
FONTE UOL ESPORTE