Ao estudar o Fluminense por quatro dias, Caio Júnior chegou à conclusão de que Cortês, sozinho, poderia sofrer mais para impedir as jogadas de Mariano pela direita. Por isso, reforçou a contenção ao setor com Maicosuel, que passou a ter a obrigação de atacar e vigiar os avanços do lateral tricolor. Por essa razão, o técnico aplaudiu muito o pupilo ao substituí-lo e enalteceu sua função tática especial.
- Queria ressaltar algo que pedi no vestiário: Maicosuel precisou ter uma função tática diferente. Cada jogo tem uma história, e vi que o Mariano seria uma peça-chave. Poderíamos ter dificuldade com ele. E falei para ele (Maicosuel) tentar jogar também, não só ficar preso. Para mim, foi o jogador mais importante em campo, pena que não tenha feito gol - comentou o comandante alvinegro, que lembrou que a cobrança será cada vez maior.
- Está bonito de se ver, terminamos uma etapa, mas o mais difícil é manter. Vocês (jornalistas) vão enaltecer a equipe, mas vamos manter os pés no chão e seguir com a pegada isso, o que é difícil. Vou cobrar muito dos jogadores - avisou.
A evolução para o segundo turno já tem um alvo: ser mais efetivo longe de casa. Quatro das cinco derrotas do Botafogo na competição aconteceram fora do Rio de Janeiro.
- Melhorar o rendimento fora de casa é fundamental, não podemos oscilar tanto. Foram poucas vitórias. Só me lembro de Cruzeiro e São Paulo - disse Caio Júnior, em correta referência.
FONTE G1