Pela primeira vez o secretário estadual para os Assuntos da Copa do Mundo de 2014, Mário Celso Cunha (PSB), admitiu a possibilidade de Curitiba ficar fora da competição. A declaração surpreendeu as pessoas que acompanhavam a audiência pública sobre a competição, realizada na noite desta terça-feira (26) na administração regional Pinheirinho.
“Antes eu não acreditava, mas o risco de não ter Copa aqui é real. Por isso o meu trabalho é dobrado”, afirmou Cunha.
O problema passa pelas novas exigências da Fifa, que segundo o Atlético, aumentariam o orçamento da reforma da Arena da Baixada, inicialmente previsto em R$ 135 milhões, em mais R$ 40 milhões. O clube já declarou que não vai elevar seu investimento na reforma do estádio.
A audiência, a primeira de dez que serão realizadas nos próximos meses para que a Comissão da Copa na Câmara dos Vereadores discuta o tema com a população, corria tranquila até a declaração de Cunha. Com a agenda apertada, ele chegou ao Pinheirinho por volta das 21 horas, na parte final da reunião que havia começado duas horas antes.
Na sequência, em contato reservado com a reportagem da Gazeta do Povo, o secretário ratificou sua apreensão. “O risco existe por causa do valor, então fica um impasse”. Em público, ele disse ainda que está procurando patrocinadores na iniciativa privada e uma alternativa com o governo federal. “Confesso que é um caminho cheio de espinhos. A única opção é a Arena, se não for na Arena, não tem Copa. Esse negócio de Pinheirão, Couto Pereira é tudo mentira”.
Antes da participação de Cunha, os políticos presentes na regional do Pinheirinho já haviam criticado o Atlético, especialmente porque nenhum dos dirigentes do clube compareceu à reunião de segunda-feira (25) marcada pela Comissão da Copa na Câmara para discutir os R$ 40 milhões a mais necessários para concluir o estádio.
O mais exaltado era o vereador Julião Sobota (PSC), ligado à torcida organizada Os Fanáticos. “Eu sou atleticano e estamos muito indignados com a diretoria do Atlético, parece que a Copa não é importante [para eles]. Para ter Copa precisamos de estádio. Se o Atlético está fazendo frescura, que seja no Pinheirão ou no Couto Pereira”, afirmou Sobota, sendo aplaudido pelas cerca de 140 pessoas presentes na audiência.
FONTE GAZETA DO POVO
“Antes eu não acreditava, mas o risco de não ter Copa aqui é real. Por isso o meu trabalho é dobrado”, afirmou Cunha.
O problema passa pelas novas exigências da Fifa, que segundo o Atlético, aumentariam o orçamento da reforma da Arena da Baixada, inicialmente previsto em R$ 135 milhões, em mais R$ 40 milhões. O clube já declarou que não vai elevar seu investimento na reforma do estádio.
A audiência, a primeira de dez que serão realizadas nos próximos meses para que a Comissão da Copa na Câmara dos Vereadores discuta o tema com a população, corria tranquila até a declaração de Cunha. Com a agenda apertada, ele chegou ao Pinheirinho por volta das 21 horas, na parte final da reunião que havia começado duas horas antes.
Na sequência, em contato reservado com a reportagem da Gazeta do Povo, o secretário ratificou sua apreensão. “O risco existe por causa do valor, então fica um impasse”. Em público, ele disse ainda que está procurando patrocinadores na iniciativa privada e uma alternativa com o governo federal. “Confesso que é um caminho cheio de espinhos. A única opção é a Arena, se não for na Arena, não tem Copa. Esse negócio de Pinheirão, Couto Pereira é tudo mentira”.
Antes da participação de Cunha, os políticos presentes na regional do Pinheirinho já haviam criticado o Atlético, especialmente porque nenhum dos dirigentes do clube compareceu à reunião de segunda-feira (25) marcada pela Comissão da Copa na Câmara para discutir os R$ 40 milhões a mais necessários para concluir o estádio.
O mais exaltado era o vereador Julião Sobota (PSC), ligado à torcida organizada Os Fanáticos. “Eu sou atleticano e estamos muito indignados com a diretoria do Atlético, parece que a Copa não é importante [para eles]. Para ter Copa precisamos de estádio. Se o Atlético está fazendo frescura, que seja no Pinheirão ou no Couto Pereira”, afirmou Sobota, sendo aplaudido pelas cerca de 140 pessoas presentes na audiência.
FONTE GAZETA DO POVO