A busca do Palmeiras por um centroavante vai se tornando cada vez mais difícil. Além do “não, obrigado” de Grafite, o diretor de futebol do clube, Roberto Frizzo, tratou de desanimar ainda mais a torcida. “As opções são poucas e os preços, astronômicos”, disse o dirigente.
Frizzo deixou claro que o Palmeiras não tem condições financeiras de arcar com a contratação sozinho. “Se aparecer algum investidor, podemos ver, ou vamos continuar jogando com o nosso plantel, que é muito bom”, disse em entrevista à Rádio Bandeirantes.
O dirigente classificou como “absolutamente inviável” a contratação de um grande nome no momento, mas também não tem certeza da necessidade de um camisa 9. “Não tenho essa convicção”, afirmou.
Para ele, muitos clubes tem a carência de um jogador na posição e Felipão se acostumou a ter atacantes com as características específicas de um centroavante. “Ele jogava com Jardel, Oseas. Gosta de ter um atacante forte, que jogue dentro da área”, explicou Frizzo. O técnico já disse publicamente, várias vezes, que precisa de um camisa 9. Sem um nome para a posição, vem testando opções. Ontem, escalou Adriano, que chegou a a fazer um gol na vitória de 2 a 1 sobre o Comercial-PI, pela Copa do Brasil.
Com 95% das receitas comprometidas, o dirigente tem uma solução para as contratações: “Temos que ter criatividade”.