Eriksson diz que Brasil não é imbatível e elogia o ex-pupilo Dunga


Apesar de estar num grupo com Brasil e Portugal, o técnico da Costa do Marfim, Sven-Goran Eriksson confia em um bom desempenho da seleção africana. Mais do que isso, mira um resultado positivo contra o time de Dunga, dizendo que a seleção brasileira “não é imbatível”.
“Certamente quero ganhar. O grupo é difícil, mas não é difícil só para nós. Também será para o Brasil”, disse ele, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. “Nenhuma seleção é perfeita e o Brasil não é imbatível. De forma alguma.”
O técnico sueco relembrou sua relação com Dunga. “Tive Dunga como jogador na Fiorentina, quando eu era técnico do time nos anos 90. Ele é brasileiro, mas não é só samba. Era um jogador prático e levou isso para a seleção. Montou uma bela defesa e um time muito organizado em todos os setores”, analisou.
Ele contou ainda de outro encontro com os brasileiros, na Copa do Mundo de 2002, quando treinava a seleção inglesa. “Estou feliz por voltar a enfrentar o Brasil, que é sempre favorito. No jogo de 2002, a diferença entre as duas seleções era pouco ou nada. Mas até hoje lembro do gol de Ronaldinho contra a Inglaterra. Estou convencido de que ele não queria bater a falta diretamente. Mas o que é que vou fazer, foi um belo gol”, opinou.
Eriksson refutou o pensamento de que a Costa do Marfim só tem Didier Drogba como jogador de qualidade e defendeu que lidera uma “seleção forte, fisicamente bem e com jogadores rápidos”.
Pelo Grupo G, Brasil e Costa do Marfim fazem a segunda partida de cada seleção na África do Sul. O time africano estreia contra Portugal, no dia 15 de junho.