Cerro Porteño x Timão: ‘guerra’ anunciada no estádio Defensores del Chaco

O estádio Defensores del Chaco, em Assunção, no Paraguai, recebeu esse nome em 1974 como homenagem aos soldados que lutaram na guerra do Chaco, contra a Bolívia. E é nesse clima de “guerra” que o Cerro Porteño espera o Corinthians nesta quarta-feira, às 21h50m, pelo Grupo 1 da Taça Libertadores da América.

- Se for necessário e eu tiver que dar pontapés em Roberto Carlos, eu vou dar, porque são pontos importantes em disputa – declarou o volante Jorge Brítez à rádio 780 AM.

Lanterna da chave, com apenas um ponto, El Ciclón, como é conhecido no Paraguai, precisa desesperadamente da vitória para manter chances de classificação às oitavas de final. O cenário para o Corinthians, por outro lado, é mais confortável. A equipe brasileira lidera o Grupo 1 com quatro pontos em duas partidas.

É por essa tranquilidade que o lateral-esquerdo Roberto Carlos, alvo dos paraguaios, dá uma resposta às ameaças e uma dica aos companheiros.

- Nós não nos preocupamos muito com o ambiente. Se eles têm o pensamento de ganhar, a primeira preocupação é jogar futebol. Não adianta violência ou agressão. Não podemos entrar na catimba. Vamos jogar o nosso futebol brasileiro de sempre, com inteligência e alegria, que o resultado vai aparecer – falou o lateral-esquerdo.

Corinthians e Cerro Porteño se enfrentaram apenas duas vezes na história. Ambas pela primeira fase da edição de 1999 da Libertadores. No Pacaembu, o Timão aplicou uma goleada de 8 a 2, com cinco gols de Fernando Baiano, atualmente nos Emirados Árabes. Na volta, em Assunção, o Cerro se vingou, mas venceu “apenas” por 3 a 0.

Timão com dúvidas, Cerro definido