Nenhuma vitória no Campeonato Brasileiro e a "briga" pela lanterna da tabela. Esta é a situação dos dois únicos representantes do Paraná na Série A na competição nacional - Atlético-PR e Coritiba. Em cinco jogos, cada clube conquistou apenas um ponto e acumula quatro derrotas.
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No Atlético-PR, a crise já fez a primeira vítima. Ídolo, o técnico Geninho pediu demissão após a goleada por 4 a 0, aplicada pelo Atlético-MG, em plena Arena da Baixada, no último domingo.
No Coritiba, em igual condição de idolatria, René Simões continua mantendo o discurso da reabilitação. E assim como aconteceu com Geninho, apesar de todos os tropeços, o comandante não é hostilizado pela torcida. Mas a rodada tambem aumentou a agonia do torcedor alviverde, que viu o clube perder por 2 a 0 para o Corinthians, no último sábado.
E com isso, o período de calmaria pode ter fim no próximo final de semana. A torcida do Coritiba prepara um manifesto para pedir as saídas do presidente Jair Cirino e do diretor de futebol, Homero Halila. O ato deve acontecer uma hora antes da partida contra o Flamengo, que acontece no domingo, às 16h (de Brasília).
Outro ponto que atrapalha os clubes é a recusa dos jogadores procurados para reforçar os dois elencos. A situação chega a ser delicada, mas os dirigentes não admitem que seus clubes sejam desprezados pelos atletas.
"O Molina não quis ir para o Grêmio e outros times, ele preferiu ficar no Santos. Não é dizer que o jogador não quer vir para o Coritiba, ele simplesmente não quer sair do clube em que está, é uma opção dele", tentou justificar Halila, diretor de futebol do Coritiba.
O sinal de alerta está ligado nos dois clubes e a próxima rodada pode ser decisiva para o futuro das equipes. O Atlético-PR já busca um treinador. Mas no Coritiba, uma nova derrota pode colocar fim à parceria com René Simões, que ainda conta com o apoio da diretoria e o reconhecimento do torcedor, pelas conquistas que teve outrora no clube.