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Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgou nesta quinta-feira o recurso do Atlético-PR e deu ganho de causa ao clube em relação ao "supermando" na fase final do Campeonato Paranaense. Sendo assim, o time rubro-negro, líder da primeira fase da competição, fará as sete partidas decisivas na Arena da Baixada.
O Coritiba, segundo colocado na etapa inicial terá seis jogos no Couto Pereira, o terceiro colocado cinco jogos e assim sucessivamente, conforme previsto no artigo 9º do Regulamento do Paranaense, trecho que gerou toda a polêmica que levou o Estadual até o STJD.
O Atlético-PR entrou com a ação para pedir que fosse cumprido o artigo 9º, já que a Federação divulgou uma tabela com quatro mandos para os quatro primeiros colocados e três mandos para o restante dos classificados.
A fórmula de quatro mandos foi aprovada em dois arbitrais realizados em 2008, porém nenhum dos clubes se atentou para o erro de formulação do texto do artigo 9º que sugere o "supermando".
Se sentindo lesado por ter de enfrentar o segundo colocado (Coritiba) na casa do adversário, o Atlético-PR ainda cogitou aceitar os quatro mandos, desde que jogasse na Arena da Baixada contra o 2ª, 3º, 4º e 5º colocados e contra os demais fora, mas a FPF não aceitou a proposta.
Julgamento
O julgamento que definiu a situação foi bastante tumultuado. Antes mesmo de iniciar a defesa do Atlético-PR, o advogado da FPF, Juliano França entrou com recurso para impedir a participação no julgamento do procurador-geral do STJD, Paulo Schimitt.
A Federação alegou que o procurador já havia se manifestado anteriormente ao julgamento, através de entrevista à imprensa, ser favorável ao pleito do Atlético-PR.
O julgamento que definiu a situação foi bastante tumultuado. Antes mesmo de iniciar a defesa do Atlético-PR, o advogado da FPF, Juliano França entrou com recurso para impedir a participação no julgamento do procurador-geral do STJD, Paulo Schimitt.
A Federação alegou que o procurador já havia se manifestado anteriormente ao julgamento, através de entrevista à imprensa, ser favorável ao pleito do Atlético-PR.
Os advogados de Coritiba, Paranavaí, Cianorte, Nacional e Paraná, também estiveram presentes no julgamento e se manifestaram contrários ao pedido do Atlético-PR. Apenas J. Malucelli e Iraty se mostraram favoráveis ao recurso do clube rubro-negro.