A zona internacional, única área de livre acesso para os jornalistas dentro da Vila Olímpica, mais parece um mini shopping center. Com floricultura, banca de jornal, salão de beleza, loja com produtos oficiais dos Jogos Olímpicos, e até um espaço reservado para aulas de mandarim, o setor promete entreter os atletas no período em que eles não estarão competindo. Na loja de conveniência, é possível encontrar produtos de manicure, cosméticos e alimentos. Como o clima de azaração é tradicional entre os atletas, claro que também há camisinhas.
Nos Jogos de Atenas, em 2004, foram disponibilizadas aos atletas 130 mil camisinhas e 30 mil tubos de lubrificante. Na edição anterior, em Sydney, no ano de 2000, os esportistas consumiram em média três preservativos por dia.
Os atendentes de Pequim tiveram dificuldade de entender a palavra "preservativo" em inglês. Após muito trabalho, a vendedora retirou o objeto do meio de um armário, escondido entre analgésicos, antitérmicos e outros medicamentos.
O assunto deixou uma das vendedoras envergonhada. Os atletas que quiserem comprar uma caixa com três unidades, além da dificuldade de achar o material, terão que desembolsar 14 yuans (cerca de R$ 3,50). Segundo as vendedoras, ninguém procurou por camisinhas na loja.
Através de um programa do Comitê Olímpico Internacional (COI), cada atleta receberá um guia de prevenção contra a AIDS e duas camisinhas logo pela primeira vez que entrar na Vila.
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