Rio Branco e Portuguesa/CAC, as equipe que até agora despontam como as candidatas ao rebaixamento no Campeonato Paranaense, podem ser beneficiadas por uma decisão que o Tribunal de Justiça Desportiva deve tomar nos próximos dias. O TJD irá julgar a denúncia de que Iguaçu e Real Brasil escalaram um "gato" - jogador com documentação adulterada - nas partidas contra Iraty (0 x 4) e Galo/Adap (1 x 1), no caso do Real, e diante do Londrina (1 x 1), no caso do Iguaçu.A acusação partiu do próprio do time de União da Vitória e está nas mãos da procuradora do TJD, Manoela Garcia, que pode ou não oferecer a denúncia. Ela tem até a semana que vem para encaminhar o caso. A questão foi levantada pelo jornal Gazeta do Povo, na edição desta terça-feira.O jogador que pode levar o Real a perder 12 pontos é Erinaldo da Silva Santos, de 26 anos, mas que no começo do estadual atuou como Emerson da Silva Santos, 22 anos, pelo Iguaçu. À Gazeta, o presidente do Real, Aurélio Almeida, admite que o jogador era "gato", mas assegura que foi seu clube quem regularizou a situação do atleta.Como Emerson, Erinaldo ficou no banco de reservas vestindo a camisa do Iguaçu no empate por 1 x 1 contra o Londrina, na 6.ª rodada do estadual. Isso pode acarretar punições também ao time de União da Vitória, que perderia 6 pontos caso o TJD entenda essa escalação como irregular. Neste caso, quem teria a comemorar seriam Portuguesa/CAC e Rio Branco, hoje os dois mais ameaçados pelo rebaixamento.Na classificação atual, o Real tem 13 pontos, o Iguaçu 9, o Rio Branco 6 e a Portuguesa/CAC 5. Se punidos, Real e Iguaçu ficariam com 1 e 3 pontos, respectivamente. O Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) define que, mediante escalação irregular, o clube seja punido com a perda de pontos equivalente a uma vitória duplicada (6 pontos) a cada vez que o jogador estiver na súmula, seja como titular ou como reserva.
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