A polícia do Paraná suspeita que o suposto esquema armado pelo ex-presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF) Onaireves Rolim de Moura para desviar dinheiro da entidade tinha um braço que negociava até mesmo o acesso de times de séries inferiores para as superiores, com a compra de resultados. O caso sob suspeição é o do Galo Maringá, que subiu da segunda para a primeira divisão em 2005. Atualmente, o clube uniu-se com a Adap, que era de Campo Mourão, e criou o Adap Galo.“Há depósito de quantia significativa do clube de Maringá que não tem justificativa e não há contabilidade para esse depósito” disse o secretário da Segurança Pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari. “Há alguns indícios de que isso teria sido em decorrência da ascensão desse time da segunda para a primeira divisão do Paranaense. As suspeitas são sérias e muito fortes de manipulação de resultados”.Documentos apreendidos na sede e na loja do clube, em Maringá, foram levados ontem para Curitiba, onde serão analisados. Enquanto isso, o Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce) afirma ter provas de que foram depositados R$ 200 mil. O dinheiro teria sido colocado em uma conta do Colégio Técnico de Futebol do Pinheirão, que se tornou uma empresa à parte. Em uma nota, o Adap Galo Maringá disse que fez um único depósito, em maio de 2006, na conta do Colégio Técnico, por ela ter sido indicada pela FPF.
fonte - www.cianoticias.com.br
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